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Espécies na APA
Espécies na APA

A restinga de Maricá abriga várias espécies da flora ameaçadas de extinção e endêmicas:

1)     Espécies ameaçadas de extinção:

 - Dyckia pseudococcinea L.B. Sm. (Bromeliaceae) - Categoria: Criticamente em perigo.

- Neoregelia compacta (Mez) L.B.Sm. (Bromeliaceae) - Categoria: Em perigo

 

2)     Espécie endêmica na restinga de Maricá:

 - Dyckia pseudococcinea L.B. Sm. (Bromeliaceae).

- Eugenia maricaensis G.M. Barroso (Myrtaceae).

 

3)     Espécies que não são endêmicas, mas que nas restingas fluminenses só foram registradas, até o momento, para a restinga de Maricá:

 

Acanthaceae

Schauericha calycotricha Nees

Asteraceae

Mikania urticaefolia Hook. & Arn.

Bromeliaceae

Neoregelia compacta (Mez) L.B.Sm.

Cactaceae

Rhipsalis teres (Vell.) Steud.

Cucurbitaceae

Cayaponia trifoliata (Cogn.) Cogn.

Cyperaceae

Bulbostylis tenuifolia (Rudge) J.F. Macbr.

 

Hemicarpha micrantha (Vahl) Pax

 

Rhynchospora confinis (Nees) C.B. Clarke

Gesneriaceae

Codonanthe devosiana Lem.

Lauraceae

Ocotea polyantha (Nees) Mez

Leguminosae

Dioclea violacea Mart. Ex Benth.

Myrtaceae

Calyptranthes grandiflora O. Berg

 

Eugenia badia O. Berg

Onagraceae

Ludwigia laruotteana Cambess.

Orchidaceae

Cattleya harrisoniana Bateman

 

4)     Espécies da Fauna da restinga de Maricá presentes no livro vermelho de espécies ameaçadas de extinção do ICMbio – do Ministério do meio Ambiente e endêmicas, ou seja, espécies que ocorrem numa determinada área do mundo e restritas à APA de Maricá:

 Endêmicas unicamente na restinga de Maricá:

- o rato-de-espinho (Trinomys eliasi). Endêmico na vegetação dos tipos arbóreo e arbustivo, porém a sua existência depende também da preservação da vegetação do entorno com a presença dos tipos herbáceo e reptante. A sua condição de mamífero requer um habitat preservado integralmente bastante amplo, pois a sua posição na cadeia alimentar depende da presença de um grande número de espécies animais e vegetais que formam a sua base da cadeia alimentar. Categoria de ameaça: Criticamente em perigo.

- o peixe das nuvens (Leptolebias citrinipinnis Costa) endêmico nos brejos inter-cordões da restinga de Maricá – A urbanização das áreas adjacentes a esses brejos coloca em risco a existência desses animais únicos no mundo, visto que este ambiente depende da qualidade das águas, do tipo de sedimentos que ali chegam e da preservação do seu entorno, o que impede a ocupação urbana nas proximidades das áreas que em subsista essa espécie. Categoria de ameaça: Criticamente em perigo.

 

Endêmicas nas restingas fluminenses, inclusive na APA de Maricá:

- o único sapo-que-come-frutos e os dispersa, a perereca frutívora das bromélias (Xinohyla truncata).

- o lagarto–de-cauda–verde (Cnemidophorus litorallis) - Categoria de ameaça: Vulnerável.

- a lagartixa-de-areia (Liolaemus lutzae) ameaçada porque só vivem na beira da praia, nas restingas, entre a Marambaia e Cabo Frio - Categoria de ameaça: Criticamente em perigo.

- a borboleta da praia (Parides ascanius) - Categoria de ameaça: Em perigo.

- o sabiá-da-praia (Mimus gilvus) - Categoria de ameaça: Criticamente em perigo.

- a saúva-preta (Atta robusta) - Categoria de ameaça: vulnerável.

 Fonte : Lista Nacional das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção – Ministério do Meio Ambiente.

 

As espécies acima, além de fortemente ameaçadas de extinção, são endêmicas das restingas, sendo a borboleta, a perereca e os lagartos endêmicos das restingas do estado Rio de Janeiro e o peixe-das-nuvens endêmico dos brejos da restinga de Maricá.

Outra grande importância da restinga de Maricá é por ser local de pouso de aves migratórias, como por exemplo:

  • Mariquita (Parula pitiayumi),
  • Colhereiro (Ajaia ajaja),
  • Maçarico (Tringa flavipes),
  • Andorinha (Progne chalybea), e
  • Martim-pescador pequeno (Chloroceryle amazônica).

 

Fonte: trabalhos científicos.